"Duvidava que ele a acompanhasse nesta jornada – a
derradeira.
Magoara-o demasiado.
Joana percebeu, da pior forma, que afinal os homens também
têm sentimentos.
Na altura do “até que a morte nos separe”, nunca pensou que
a separação se ia dar antes do que o previsto. A culpa era dela, claramente.
Tinha saudades do homem que a conquistou pela sua
simplicidade. Pegou em papel e na caneta de tinta permanente, sentou-se na
poltrona – que fora outrora do seu avô – e escreveu:
“Morri quando te perdi. Morro agora porque…” – Não conseguiu
escrever mais.
Rasgou a folha, respirou fundo, e decidiu pensar para além
do agora. E gastou mais um pacote de lenços."
Este foi um TES em que tínhamos que continuar um texto que começámos a criar há umas aulas atrás.
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